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    Entrevista para editora Brinque Book

    - De acordo com o Educar para Crescer, "inserir a temática negra no currículo escolar é uma forma de combater a discriminação, apontam especialistas. Pais e professores também podem ajudar a reforçar a identidade cultural de crianças e jovens negros escolhendo livros e brinquedos com essa temática.". De que forma você acha que seu livro pode contribuir nesse sentido?

    O meu livro Os tesouros de Monifa contribui para o fortalecimento da nossa identidade afro brasileira porque a história ali contada amplia o conhecimento sobre esta temática. Trata-se de uma escrava sensível e inteligente que acreditou na força das palavras e escreveu uma carta para que sua geração futura tomasse ciência da sua forma de viver naqueles tempos sofridos e longínquos. Um escrava que tinha esperança por dias melhores apesar da indignação e da desumanidade dos horrores da escravidão. A criança leitora dessa minha obra encontra ali a possibilidade de Monifa ser a tataravó de qualquer uma delas, independente de sua cor de pele. Uma avó muito amorosa que deixou está marca para toda uma geração e porque não dizer para toda uma nação.

     

    - Para você, qual a importância dessa data, o Dia da Consciência Negra?

    A data reforça a alegria de representar uma história. Uma história de luta, dor, injustiça e conquistas. Precisamos estudar, celebrar e não esquecer da importância das relações etnicoraciaias dentro da nossa sociedade como um todo; na escola, na família, no trabalho. A data é uma conquista interessante e legítima. É preciso que o sentimento dessa consciência se propague por todos os outros 364 dias.

     

    - Qual a sua opinião sobre a 10.639/2003 que instituiu a obrigatoriedade da discussão ds questões afro brasileiras e africanas nas disciplinas, arte, literatura e história em todo território nacional?

    Penso que não precisaria ter uma lei para que estas questões visitassem as salas de aulas brasileiras. Mas foi extremamente necessário, para que de fato, essa temática fosse vista, revista, estudada, compreendida e acolhida em nossas escolas.O estudo e o conhecimento desenvolve a nossa criticidade e a nossa humanidade. Por conta dessa lei, tivemos uma repercussão positiva no nosso mercador editorial. Tanto na produção de livros técnicos para fundamentar o professor como de livros de literatura voltados para jovens leitores. O bom resultado disso é que hoje, felizmente, encontramos livros infantis com textos e imagens respeitosas que contemplam as crianças brasileiras de todos tons de pele, uma conquista realmente muito boa. A literatura é sempre um bom começo de conversa.

     

    - Imaginando essa história sendo contada e trabalhada em sala de aula, o que você gostaria de ver, ouvir? Como você gostaria que essa história fosse passada às crianças?

    Gostaria que as crianças se sentissem tocadas pela história. Que os professores lessem para elas e começasse a conversar sobre o teor do texto. E gostaria também que as crianças pensassem nas suas próprias famílias. Na mãe, avó, tios, irmãos. E pudesse perceber e pesquisar as suas próprias histórias familiares. E que também viajassem pelo “túnel do tempo” e chegassem a um outro tempo... E neste outro tempo elas encontrassem o mundo da Monifa. E tudo que ele significava para ela. Neste aspecto pode ser muito rico para a turma a vivência de uma outra forma de pensar, vestir, comer e viver. O professor poderá trabalhar a poesia. E a poesia é de muito agrado das crianças. A poesia diz muito em poucas palavras. É bom demais. Viver, fazer e brincar com as palavras através da poesia.Sugiro também a feitura de uma carta resposta para Monifa. Para os pequenos pode ser uma carta coletiva. Outra sugestão é dramatizar a história.São muitas possibilidades de trabalho criativo e sensível com o texto literário. São ampliações das ideias ali contidas. O professor poderá usufruir da sua imaginação e da dos seus alunos para que a leitura alimente de fato as ideias de todos envolvidos.Por fim, a minha maior alegria é saber que muitos de meus leitores encontrarão dentro dessa minha história a possibilidade de Monifa realmente ser a sua tatataravózinha linda, querida, sensível e amorosa.Vou contar um segredo: eu acho que ela era minha avó mesmo!

     

    Bom, é isso.

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    May 2014 (5)

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